FLORES NO JARRO

Dimensão: 30 x 40 cm 

Técnica: óleo sobre painel 

Descrição:Retratada flores em formas geométricas. destacando-se as linhas na composição de triângulos, pentágonos, losangos etc . Possui distinção de claro e escuro. Foi inspirada em vitrais.

Esta obra compôs o catalogo do IV salão de arte.

BARBARA HELIODORA

Título: Barbara Bela
Técnica:MontagemAno:2011


Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira nasceu em São João del Rey –MG, no ano de 1758. Foi uma poetisa brasileira, embora sua obra seja de pequena dimensão. Era esposa do inconfidente Inácio Jose de Alvarenga Peixoto. Foi uma mulher de temperamento corajoso e determinado que escandalizou a sociedade da época.
 
Quando completou seus 20 anos ela se apaixonou pelo poeta Alvarenga Peixoto. Acabou engravidando sem ter contraído matrimonio. Um escândalo para a época. Somente oficializou a união dois anos depois de ter engravidado. O casamento durou 10 anos. A união foi estável e marcada pelo mutuo afeto. O casal teria quatro filhos. Maria Efigênia, José, Miguel e João.
 
Bárbara foi fundamenta na vida do inconfidente. Ela alimentou os sonhos do marido dando-lhe apoio e auxilio. Não permitindo que ele desisti-se dos seus ideais. Como ele próprio descreveria em uma de suas poesias:


“Bárbara Bela
Do norte estrela
Que o meu destino
Sabes guiar”
(...)
 
Com o fracasso do movimento, Alvarenga foi obrigado a deixar sua família, pois havia sido preso. Viveu uma verdadeira Odisséia. Primeiramente partiu para o Rio de Janeiro, de lá foi levado para a fortaleza da Ilhas das Cobras e para a África posteriormente. Morreu em território africano.Já Bárbara ficou no Brasil, teve metades dos bens confiscados e passou a ser discriminada pela população. Mudou-se para São Gonçalo do Sapucaí onde morreu em 1819

VÊNUS

O trabalho VÊNUS de Ana Paula Marques Soares (Anita Marques) foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.

Entre os artistas, a representação da Venus é o tema mais frequente da mitologia Grega-Romana, por isso decidi reproduzir varias obras, com a finalidade de estudar os efeitos do colorido e a movimento do corpo.

Venus é a deusa do amor, da procriação e da beleza, utiliza como simbolo a pomba, a romã, o cisne e a murta. Na Grecia ela é conhecida como Afrodite.

Segundo a mitologia, depois da castração de Urano gotas de sêmen caíram no mar e deram origem a Vénus ou Afrodite. Por isso falam que ela teria nascido da espuma das ondas. O seu nome grego Aphroditê vem exatamente de aphros que significa espuma. 

Na figura 01 Vênus despertar sobre a onda, enquanto é contempladas pelos  cupidos que festejam seu nascimento. As formas do corpo brilham com a luz fraca do amanhecer, revelando toda a sensualidade da personagem central. A obra reproduz o estilo Neoclássico, típico do século XVIII.

Há outra interpretação apresentada por Botticelli, figura 02. A Vênus teria surgido de dentro de uma concha, já adulta. Assim que a Vênus nasceu. O deus do Vento ,Zéfiro, abraçado à Ninfa Clóvis  (na esquerda) sopram a concha de madrepérola,  levando-a até Citera . Os ventos retratam o amor fisíco. A ninfa das horas,Flora, (na direita) traz como veste uma capa florida. As Horas na mitologia representam as estações do ano.

Júiter oferece-a em casamento a Vulcano, como recompensa pelos serviços prestados. Um casamento mau sucedido, marcado pela traição por parte da deusa.

O amante mais famoso dela seria Marte, o deus da guerra. Da relação dos dois, Venus conceberia Cupido. Também conhecidodo como deus do amor e que utiliza-se de um encanto para unir os corações. Uma  flechas que dispara nos casais o amor. Figura 03

Fig.01 - Reprodução da obra de Alexandre Cabanel

Titulo: O Nascimento da Vênus 

Técnica: Lápis sobre papel

Dimensão:21 x 29,7 cm

Fig. 02- Montagem sobre a obra de Sandro Botticelli

Titulo: O Nascimento da Vênus 

Técnica: Photoshop

 Fig 03- Montagem criada a
partir da obra de Lorenzo Lotto

Titulo: Vênus e Cupido

Técnica: Photoshop

FESTIVIDADES

O trabalho FESTIVIDADES de Ana Paula Marques Soares (Anita Marques) foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.

O termo festa vem do latim festa plural de festum. Caracteriza-se por ser qualquer solenidade civil e religiosa.

As festas expressam todo o caráter heterogêneo presente na cultura popular. As danças, músicas, jogos, lutas, comidas típicas, teatro e crendices formam um conjunto de elementos que refletem toda a diversidade de uma comunidade e se mantém por meio da pratica, da reprodução e da remontagem do acontecimento. 

É normal presenciar na festa modificações que acompanham as mudanças sociais, pois nenhuma sociedade é estática. Sempre a incorporação de novos elementos e a exclusão de outro. 

 "As Festas podem ser classificadas como culto e os folguedos. O culto é caracterizado pela veneração ou rituais em homenagem a um santo ou a um ser de qualidades sobrenaturais, onde se observam milagres e bençãos. Enquanto que o folguedo apresenta, jogos, danças, desfiles, brincadeiras, encenações e coreografias"(SOARES E DANTAS,p:32, 2010). 

Cavalhada

Realeza Moura da Cavalhada

Técnica: desenho digital
Ano:2011

É uma apresentação teatral que inclui jogos medievais e justa da Idade média. A  encenação relata o combate entre cristãos e os mouros. Os cristãos são comandados por Carlos Magno enquanto os Mouros Rei Almirante Balão. 

 

Como todas as manifestações folclóricas há variação de uma região a outra. Em alguns lugares os uniformes são das cores pretas e verdes ou Azuis e vermelhas. Os reis usam coroas ou chapéus.Da mesma forma muda-se os nomes de alguns personagens como o da princesa Floripa, Flor, Floripes ou Florinda.  

"As cavalhadas não acontecem individualmente mais estão inseridas em alguma festa sagrada, a de Mateus Leme esta associada à festa do Santo Antonio, o de Amarantina à festa de são Gonçalo e a de Pirenópolis à festa do divino".(SOARES E DANTAS,p:35, 2010)

Ruas enfeitadas para a festa do divino 

Técnica: óleo sobre telha com colagens
Ano:2010


Resumo do premiado trabalho academico: "O Potencial Turistico da Cavalhada de Amarantina" desenvolvido pelas estudantes Ana Paula M Soares e Cibele Vieira Dantas.

A LENDA DO GUARANÁ

A lenda do Guaraná

Título da Obra: A lenda do guaraná
Material utilizado: Têmpera Guache sobre papel
Dimensão da obra: 21 x 29,7cm

A primeira vez que ouvi sobre este mito foi em um trabalho de escola. Nesta época retratei em guache uma imagem bem diferente desta de cima. Como ela desapacereu, decidi fazer uma nova versão que represente todos as fases da história tragica deste curumim (menino).

De acordo com o trabalho que desenvolvi. A tribo dos Maués era considerada a mais prospera de todas. O sucesso era atribuído às bênçãos do príncipe da tribo, que era apenas um curumim. Assim todos cuidavam da criança com bastante zelo.

Todos os passos do curumim eram meticulosamente vigiados, porem Jurupari (o demônio das florestas) invejando a bajulação dedicada ao curumim decidiu mata-lo. Esperou o momento em que os homens da tribo levariam o menino para aprender a caçar pássaros, então se transformou em uma espécie de serpente conhecida como Boicorá. Quando os vigias do menino distraíram, a cobra abocanhou o garoto despejando sobre ele seu poderoso veneno e desapareceu subitamente na presença de todos. O pequeno príncipe morreu rapidamente.

O corpo retornou a tribo. Todos os habitantes entraram em luto. Gritos de desesperos ecoaram por toda a mata. Todas as festas foram canceladas. Foram dias de lamentação. Tupã, assistindo toda aquela tristeza, ordenou que os olhos no menino fossem enterrado em meio à floresta. Como um tempo surgiu uma nova planta branca e preta envolvida por uma cápsula vermelha. Eram os olhos do garoto que multiplicaram e converteram em alimento energético para a tribo. Toda a prosperidade e felicidade retornaram a tribo.

GEOMETRIA

Nome: Ana Paula Marques Soares   
Nome artístico: Anita Marques 

Material utilizado: óleo sobre painel

Dimensão da obra: 90 cm x 60 cm 

Ano de execução: 2011